segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Poema sem nome

( ess é dedicada ao Enzo. Fez parte da oficina...me derreta, me derreta...)

Sou o pó dessa estrada

Deixe-me quieto

Já faço parte dela.

Não percorras esse caminho

Pois não quero existir.

Quero a calmaria dos ventos

A quietude dosa passos

E uma chuva bem fina

Que me derreta,

Subtraia

Me reduza a uma simples lembrança

de perfume

de terra molhada

3 comentários:

Unknown disse...

Oiii..estou inaugurando este espaço que não sabia que era tão lindo..adorei!!virei te visitar sempre..hehe..beijão

gregory haertel disse...

que a chuva fina derreta as nossas carcaças.
beijo, sandra

mauro camargo disse...

o pó dessa estrada é um objeto transitório direto... e tem pegadinhas de gatas espalhadas... tudo sem crase.
beijo