sábado, 19 de janeiro de 2008

Agravante

A solidão
sozinha se cura
na secura do vento
soprando


A solidão
polidas palavras
escolhidas
o sentir
é só momento
que no desmentir
agrava, abrava

A solidão tem pena
condena
tem trema
que trema
que pena

4 comentários:

gregory haertel disse...

Eba.
A Sandra tem blog!!!
Eu nunca tinha lido nada teu e de repente aparecem umas coisas assim lindas...
Eu sou meio desligado, só descobri o teu blog hoje, pode?
beijão, Sandra

gregory haertel disse...

te adicionei. tás lá, desdesejo.
beijo

Jô Fornari disse...

tua escrita é muito bela amiga!
cheia de melancolia gostosa e triste, assim como a vida.
continua ta, preciso delas pra sobreviver!
bjao

Anônimo disse...

adorei ver "cura" aqui.
esse povo do teatro quando decide escrever, sempre dá um show! jogam o clichê no lixo, demaaaaaaaais!
bjonzon!!