quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Objeto Direto/ Indireto and the both

Objeto Direto.
Alguém sabe pra que serve? E o Indireto? Alguém pode me dizer?
Onde vamos usá-lo em nossas vidas pessoais?
Metáforas podem ser feitas...cadê a transitividade dos pensamentos? Ah, não! São as ações que são transitivas...eu sou tão poética que me perco no mar da objetividade dos O.D e dos O.I...e quando eles são as duas coisas? Nossa! Daí então que não sei mais o que fazer!
Transitare...trânsito... movimento...eu não páro!
Calma, calma....xenta e fuma xigaio!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Valsa da Solidão


Hoje acordei ouvindo a Roberta Sá. Ela sempre me inspira com a sua voz e o belíssimo repertório que escolheu.

Alegria, era o que faltava eu mim... eu sei que teus beijos e abraços, tudo isso não passa de pura hipocrisia!
Mas a linda mesmo eu vou postar aqui

Valsa da solidão, de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho

Onde estava tanta estrela que eu não via

Onde estavam os meus olhos que não te encontravam

Onde foi que pisei e não senti

O ruído dos teus passos em meu caminho

Onde foi que vivi

Se nem me lembro se existi

Antes de você

Ah! Foi você quem trouxe essa tarde fria
E essa estrela pousada em meu peito
Ah! Foi você quem trouxe todo esse vazio
E toda essa saudade, toda essa vontade de morrer de amor.

Beijinhos




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Espelho

Ela gostava de se vestir com as roupas dele. Jurava que no espelho poderia imitá-lo. Escondida, durante a noite, ia pé ante pé até o banheiro, abria a porta que tinha a maçaneta redonda e grande. Empurrava o pino e lá ficava escondida, brincando. Às vezes tinha medo das coisas que poderia encontrar. Uma vez encontrou uma caixinha, muito pequena mesmo, essas de colocar anel, mas não teve coragem de abri-la.
Ele se vestia com a blusa que ele deixava pendurada no gancho atrás da porta. Enchia o pequeno rosto com aquela espuma de barbear que mais parecia um chantilly, o mesmo chantilly que sonhava ter no seu bolo de aniversário. Mas eles nunca comemoravam nenhuma festa. Olhava-se agora com toda aquela espuma e ficava adivinhando ele no espelho. Imitava-o no gesto do barbear, criando caminhos com o próprio dedo no meio de toda aquela espuma e, do mesmo jeito que ele fazia, mastigava a língua pra fora da boca. Ah, isso era o que ela mais gostava.
Ele não! Ele gostava de poucas coisas. Bem poucas. Ela acreditava que as coisas que ele mais gostava cabiam numa bolsa apenas. A Capanga, como ele chamava.
Um dia, ela arriscou-se a olhar o que realmente havia lá.

[ tetxo escrito durante o processo do Espaço em Aberto]