quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Alarme!


















Itajaí e muitas cidades de Santa Catarina estão em estado de calamidade. A situação é muito trágica. Hoje os supemercados foram saqueados e muitas desorganização ainda. O voluntariado é exepcional....nisso estamos de parabéns.

Peço a todos que puderem, que contribuam como possam. Tudo é bem vindo!

Abraços.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

um sei lá pra tantas coisas

Onde foi que perdi a capacidade do sorriso?
Ou será mesmo que houve perda?
Onde será que estão os meus olhos pequenos de tanto rir?
um rosto sulcado de rugas...
uma vida cheia de sorrisos

pelo que me parece
andar na rua já não faz mais sentido
tropeçar nas pedras nem pensar
e havia uma pedra no meio do caminho....
e havia outra e mais outra

hoje as ruas estão asfaltadas
não ha buracos,nem pedras e nem caminho
quanto custa meio metro de asfalto,moço?
quanto custa pra assoprar a minha dor?

sábado, 8 de novembro de 2008

A banalização do teatro

Bom, não é de hoje que o teatro virou qualquer coisa. Isso até que eu já estou acostumada. Mas gente, por favor, vamos combinar que tem coisas que dá vontade de denunciar, né? Vontade de gritar na hora e armar um barraco daqueles. Acho que deveríamos fazer isso, sem medos e pudores.
Bom, explico:
Ontem fui ao teatro levar minha mãe que quase nunca vai ao teatro apesar da filha ( eu) ser atriz. Mas enfim, aos 74 anos não espero dela que haja uma mudança cultural. Ok, fui ao teatro levá-la para assitir "Vidas Divididas" um espetáculo com o Henri Castelli, Fernanda Vasconcellos e dirigida por Marcos Paulo. Eu particularmente não vou ao tetaro ver global, mas como minha mãe queria eu acompanhei-a.
A peça é horrível! MAs isso eu já sabia, nenhuma novidade! Ver o Henri Casatelli de cuecas, a Fernanda corpão de calcinha e de peito de fora...isso eu já sabia, nenhuma novidade. Quase dormi, a peça não acabava nunca. Minha mãe aos 15 min da peça já esboçou um descontentamento. Lá pelas tantas me disse: - Fraquinha né? Eu prefiro mil vezes a tua peça , filha! Tá, não sei se foi um elogio ou o quê, mas sei que ela tinha a intenção de elogiar, claro! Depois de uma hora e meia de bobagens eu pensei alto: - isso não acaba??? e eis que a luz apaga pela décima oitava vez e quando acende os atores agradecm...pera ái??? não entendi!!!! Acabou???? Uai, podia ter acabado então na segunda vez que deram black. Bah....o povo aplaudiu, levantou-se e houve, da parte dos "atores", o agradecimento formal e bla bla bla....minha pensamento estva longe, no jantar que estava sendo feito lá em casa...estava com muita fome!
Mas eis que então aconteceu, o que foi a maior besteira que já ouvi de agardecimento:
O Henri agradeceu a um amigo dele que estava assitindo a peça ( que eu pensei ser alguém da cidade). Não sei se escutei direito, mas acho que ele falou " Reinaldo Gianechini" e pediu uma salva de palmas para ele. Saí do meu torpor de fome e quase gritei: - Palmas? pra ele? por quê???? POR ELE EXISTIR??? Ah, faça o favor...bater palmas pra alguém que está na cabine e que nem se dignou a assitir o espetáculo como um simples mortal???? Bahhhhh.....que nojo! Mais nojo ainda tive do público, que quase surtou e aplaudiu alguém que eles nem viram. Aplaudiram uma pessoa por ela não ter feito nada pra ser aplaudida!!!! Eu queria gritar mais ainda. Queria falar que o povo é burro e que vai continuar sendo burro...
Bom, como não falei ontem em frente a todos, deixo aqui registrada a minha garnde indignação.
Obrigada pessoas, por lerem...