Com o cigarro na mão, ela observava o movimento das pessoas lá em baixo. Existia um certo cuidado para cada atitude. Esse seres moviam-se cuidadosamente, um cuidado excessivo. Cuidavam com seus carros, suas bicicletas, cuidavam ao atravessar a rua, cuidavam com seu corpos frágeis e efêmeros.
A cinza do cigarro crescia e ela não conseguia mais fumar. Um enjôo se abateu sobre ela.
O que seria de nós se não tivéssemos medo?
Cuidadosamente ela apagou o que restava de seu cigarro, limpou a lágrima que inundava o seu olho e desceu as escadas rumo ao seu alento.
2 comentários:
tudo inundado dentro do povo, humffff
pura imersão!
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