sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O cigarro, a cinza, o medo ( o café )e suas conseqüências - Parte II

Ela desceu as escadas largando seu cigarro comprado avulso, e seguiu rumo ao que considerava seu alento. Deitou-se, acomodou-se um pouco na cama daquele jeito, como sempre fazia para que o sono viesse. Uma posição que só acontecia e só se explicava quando ela se deiatava predisposta a uma sono de refúgio.
O sino da igreja batia e ela contava. Aprendeu os mecanismos de contagem das badaladas. Antes só sabia se perder nos sons das águas, mas agora o ruído que a fazia adormecer mudara. Em poucos minutos estava em pleno sono.
Tinha resolvido que seria melhor daquele dia em diante...que não fumaria mais nenhum cigarro avulso e nem seria ingrata com sua família e seu queridos. Prometeu, no auge da sua benevolência, que buscaria ser melhor do que tinha sido e que seria gentil, amorosa e amiga. Não que não tivesse sido até então, mas sabia que lá no fundo ela tinha em sua índole a irracionalidade e o instinto muito fortes dentro de si. Isso por vezes a incomodava. Mas ela desejava isso do fundo de seu coração. Desejava ser simples, fácil e pouca.
Desejava que sua ancestralidade não sobrepujasse a sua racionalidade.
Com tantos devaneios ela levantou-se, fez um café, sentou-se na mesa da cozinha e acendeu um cigarro.

4 comentários:

Anônimo disse...

e os sinos assim badalavam... 3 baladas suaves... indicam algo... seguido de mais 7 badalos fortes... e assim a hora se faz.. se cria.. se define.. se vai.. se manifesta.. hora do café! ahaahaa... esse cheiro de cafe pela casa... pelo ar!

Daniel Olivetto disse...

chega de densidade!!!

beijos

Daniel Olivetto disse...

fériaasssss.... tô querendo irar uma ameba... hj vou fazer a mão e cortar o cabelo... e ler revistas, rsss... beijucasss

Anônimo disse...

vim aqui ver as novas idades e nada de novidade! Hummm saudades desse inove que nao surge! que se in-surge...