20 dias de reclusão e
confinamento. O movimento da terra parou.
Estamos TODOS, sem exceção, de
alguma forma parados. O mundo está parado. Por mais que alguns tentem retomar
suas atividades, não há jeito, só é possível se todos pararem.
Estamos vivendo um momento de uma
peculiaridade sem precedentes. Já houve outros, claro, em que o mundo ficou em
estado de alerta. Porém, dessa vez, não há nenhum lugar que esteja salvo. As
guerras produziram grande terror na humanidade, as pestes e doenças causaram
danos irreparáveis. Mas em algum lugar se podia viver sem que a ameaça
chegasse. A globalização e o modo em que
vivemos hoje, não nos dá essa chance. Não há um só lugar que não esteja com
medo da pandemia do vírus COVID-19. Precisamos aprender a viver como antes, da terra, do nosso próprio
sustento, sem exageros e sem excesso. Precisamos aprender a controlar nossos
impulsos e estarmos mais conosco mesmos. Não há saída.
Precisamos reaprender a vida.
Criar uma nova estrutura que nos seja possível de continuar no planeta. Nada
será como era, não podemos mais nos enganar que as coisas voltarão a ser como
antes, pois já causamos danos demais a toda a estrutura viva que é a nossa
morada.
A interdependência nos mostra que
nada está desvinculado de nada, que cada movimento que fazemos, é e será fruto
da nossa própria sorte. Esse é um apelo lançado aos que mais conseguem
enxergar. A amplitude dos nossos atos é a chave que vai girar a nova engrenagem
do motor da nova vida.
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